Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 21 de março de 2009

No Vasco, rachão é motivo de calça arriada

Enquanto em São Januário atividade raramente é realizada por Dorival. No Fla, goleiro Bruno e auxiliar Andrade discutiram há duas semanas
Agência/Lance

Carlos Alberto abaixa a calção do auxiliar Silveira no treino deste sábado, na Barra

Na véspera do clássico contra o Flamengo, no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, os jogadores do Vasco fizeram uma atividade leve comandada pelo técnico Dorival Júnior. Divididos em dois times, os atletas disputaram um animado recreativo, também conhecido como rachão. No fim do treinamento, após ajudar o seu time a conquistar os três pontos, o meia Carlos Alberto partiu para cima do auxiliar Silveira, que era o árbitro da brincadeira, e deixou o membro da comissão técnica de calça arriada.

Curiosamente, a sunga utilizada pelo auxiliar era do antigo fornecedor de material esportivo da equipe da Colina. O time de Carlos Alberto, que contou com Leo Lima no gol, venceu a outra equipe, que teve Rodrigo Pimpão como o seu camisa 1.

Os jogadores do Vasco raramente tem a oportunidade de disputar um recreativo nas vésperas dos jogos. Normalmente, Dorival Júnior prefere utilizar o tempo para aperfeiçoar algum posicionamento ou fundamento da equipe. Neste sábado, ele abriu uma exceção por ter tido a semana inteira de trabalho antes do clássico diante do Flamengo.

Há duas semanas, uma atividade semelhante acabou em confusão na Gávea. Após uma marcação do auxiliar Andrade, que era o juiz do recreativo, o goleiro Bruno ficou irritado e acabou discutindo com o membro da comissão técnica. Na ocasião, o meia Ibson também deixou o campo reclamando.

Guerra de travesseiros sacode Toronto

Guerra de Travesseiros em Toronto

A cidade de Toronto, considerada uma das mais cosmopolitas do mundo, foi cenário de um curioso evento: guerra de travesseiros a céu aberto. O acontecimento reuniu, pelo quarto ano seguido, uma multidão na fria cidade do Canadá.

A guerra-mob é promovida pela Newmindspace! e amplamente difundida em sites de relacionamento. Os organizadores chamam o evento de "movimento de brincadeira urbana". Ele já está no calendário turístico de Toronto.

A cidade leva a brincadeira a sério e já criou a té uma Liga de Guerra de Travesseiros. Veja o vídeo

Guerra de Travesseiros em Toronto

Internacional: American Idol desbanca séries e atinge a liderança nos EUA



A atual temporada de American Idol segue atingindo excelentes índices de audiência nos Estados Unidos. No último dia 17, a atração musical desbancou todos seus concorrentes, que exibiam séries e outros realities, conquistando a liderança por 2 horas.

Às 20 horas, quando American Idol confrontava com a primeira parte da bem-sucedida NCIS, o resultado foi positivo para a Fox. Foram 19 milhões de telespectadores sintonizados no reality ante 15,2 milhões que estavam assistindo a série policial.

Mais tarde, às 20h30, American Idol ampliou sua liderança sobre a segunda parte de NCIS. Foram 21,7 milhões de telespectadores contra 15,8 da CBS.

Logo mais, às 21h, American Idol segue crescendo e também desbancou The Mentalist, da CBS. O placar foi de 22,645 milhões de telespectadores para a Fox contra 15,2 para a segunda colocada.

Por fim, a quarta parte de American Idol foi a melhor no quesito audiência, atingindo 22,669 milhões de telespectadores contra 15,4 de The Mentalist.

Rio de Janeiro passeia na casa do Minas e abre as quartas-de-final sem sustos

Com bloqueio caprichado e ótima atuação da líbero Fabi, equipe carioca faz 1 a 0 na série e só precisa de mais uma vitória para ir às semifinais

Uma pequena dose de emoção no início do terceiro set. Foi o máximo que as jogadoras do Minas conseguiram arrancar do Rio de Janeiro na tarde deste sábado, em Belo Horizonte.

Washington Alves/VIPCOMM

A líbero Fabi ganhou o troféu Viva Vôlei como a melhor jogadora da partida na abertura das quartas-de-final

Mesmo em território adversário, a equipe carioca passeou em quadra e venceu com facilidade por 3 sets a 0 (parciais de 25/12, 25/13 e 25/17), abrindo vantagem na série das quartas-de-final. O próximo jogo será na quinta-feira, no Tijuca Tênis Clube, e uma nova vitória carimba o passaporte das meninas de Bernardinho para as semifinais da competição.

Washington Alves/VIPCOMM

O Minas (de azul) teve muita dificuldade para furar o forte bloqueio do Rio de Janeiro

A líbero Fabi ganhou o troféu Viva Vôlei como a melhor da partida, mas talvez o maior prêmio tenha ficado com Virna, que foi aplaudida o tempo todo pela torcida rival.

- Eu joguei alguns anos aqui no Minas, é sempre bom poder voltar. Estou começando a ganhar ritmo, mas a cada jogo eu vou melhorando – agradeceu a veterana, em entrevista ao SporTV.

Com a levantadora Dani Lins no saque, o Rio de Janeiro já abriu o confronto mostrando suas credenciais: bloqueio de Érika, contra-ataque de Joycinha, novo bloqueio de Carol Gattaz, 3/0 no placar. Dado o primeiro golpe, o time de Bernardinho partiu para uma jornada tranquila no primeiro set. Antes da parada técnica, a vantagem já era de 8/2.

Quando viu seu time afundar num 12/4, Jarbas Soares parou o jogo de novo e pediu que as meninas se comunicassem mais em quadra. O panorama melhorou um pouco, mas a qualidade do Rio de Janeiro falava mais alto. A equipe carioca ainda entregou alguns pontos de graça, mas compensou com o habitual capricho no bloqueio e, num ataque de Érika, fechou o set inicial em 25/12, após 20 minutos.

O começo do segundo set parecia uma cópia do anterior, com o Rio fazendo 3/0 antes de levar o primeiro ponto. As jogadoras do Minas insistiam em desafiar o bloqueio adversário e pagavam caro por isso. A vantagem logo subiu para 6/1, forçando Jarbas a interromper a partida. A parada serviu para equilibrar um pouco as ações, mas não a ponto de ameaçar o domínio das visitantes. Pelo mesmo placar do set inicial

Washington Alves/VIPCOMM

Festa previsível: sem sustos, a equipe carioca venceu a partida na casa do adversário

Aplausos da torcida adversária

Quase no fim do set, Bernardinho colocou Virna para sacar e criou uma relação curiosa da jogadora com a torcida. Aos 37 anos, a atacante entrou em quadra com um sorriso no rosto, sob intensos aplausos dos torcedores rivais. A parcial terminou em 25/13, e o técnico manteve Virna para o terceiro set.

E o equilíbrio, enfim, deu as caras. Na parada técnica, o Rio vencia com certo sufoco, por 8/6. Na volta, a virada. O Minas fez 9/8 e passou à frente pela primeira vez na partida. A vantagem ainda subiu para 11/9, mas a equipe carioca logo se recuperou e, após um belo rali, fechou o set em 25/17. Agora só falta um passo para as semifinais.

Charge Espetacular: Rubens Barrichello e Ronaldo

MEMÓRIA DA TV - ARTISTAS: REGINA CASÉ

Regina Casé programa Central da periferia. 2006. Zé Paulo Cardeal/ TV Globo.

Regina Maria Barreto Casé nasceu em 25 de fevereiro de 1954, no Rio de Janeiro, filha do ator e diretor de TV Geraldo Casé e de Heleida Barreto Casé. É neta do radialista Ademar Casé. Aos 20 anos, fundou com Hamilton Vaz Pereira, Jorge Alberto Soares, Luiz Arthur Peixoto e Daniel Dantas o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, que movimentou o cenário cultural carioca na década de 1970. Entre os trabalhos do grupo, destacam-se a adaptação de O inspetor geral, de Nikolai Gogol, feita em 1974, e que rendeu o Prêmio Governador do Estado de atriz revelação à Regina Casé, e a peça Trate-me Leão (1977), de Hamilton Vaz Pereira, pela qual recebeu o Prêmio Molière.

Regina Casé na novela Cambalacho. 1986. Bazilio Calazans/ TV Globo.

Ainda na década de 1970, Regina Casé fez sua estréia no cinema, participando do filme Chuvas de verão (1978), de Cacá Diegues. Começava assim uma carreira que inclui atuações em clássicos do cinema brasileiro como Eu te amo (1981), de Arnaldo Jabor; Os sete gatinhos (1980), de Neville de Almeida; O segredo da múmia (1982), de Ivan Cardoso; e Marvada carne (1985), de André Klotzel. Regina Casé também atuou nos filmes Cinema falado (1986), de Caetano Veloso; Luar sobre Parador (1988), de Paul Mazursky; O grande mentecapto (1989), de Oswaldo Caldeira; e Eu, tu, eles (2001), de Andrucha Waddington.

Regina Casé no humorístico TV Pirata. 1988. Bazilio Calazans/ TV Globo.

Sua estréia na televisão aconteceu na TV Globo, em 1983, com uma participação especial como Carlotinha Bimbati no último capítulo da novela Guerra dos sexos, de Silvio de Abreu. Naquele ano, trabalhou ainda no seriado infantil Sítio do picapau amarelo, então dirigido por seu pai, Geraldo Casé. No ano seguinte, integrou o elenco de Vereda tropical (1984), de Carlos Lombardi, no papel da apaixonada Clotilde, e participou do infantil Plunct, plact, zuuum II (1984), interpretando a madrasta da personagem Marinela, vivida por Marinela Graça Mello.

Regina Casé no humorístico Programa legal. 1992. Frame de vídeo /titularidade TV Globo.

Também nessa época, fez parte do elenco do humorístico Chico Anysio show, atuando ao lado do consagrado humorista em quadros como o da repórter Neide Taubaté. Em 1986 veio seu primeiro personagem de grande sucesso em telenovelas da TV Globo, a Albertina Pimenta, ou simplesmente Tina Pepper, de Cambalacho (1986), escrita por Silvio de Abreu. Tina Pepper foi criada especialmente para a atriz e fez tanto sucesso que Regina Casé chegou a se apresentar com a personagem no Cassino do Chacrinha (1982).
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Regina Casé integrou o elenco do TV Pirata, humorístico criado em 1988 com a proposta de satirizar a própria televisão. O programa fez grande sucesso e representou uma renovação do gênero. Além de Regina Casé, o elenco inicial contava com Cláudia Raia, Cristina Pereira, Débora Bloch, Diogo Vilela, Guilherme Karam, Louise Cardoso, Luiz Fernando Guimarães, Marco Nanini e Ney Latorraca, todos se revezando em vários personagens, sob a direção de Guel Arraes. A equipe de criação reunia Mauro Rasi, Luiz Fernando Verissimo, Vicente Pereira, Patricya Travassos, Felipe Pinheiro, Pedro Cardoso, Cláudio Paiva e os redatores dos periódicos Planeta diário e Casseta popular, que mais tarde comandariam outro programa humorístico de sucesso na TV Globo, o Casseta & Planeta, urgente!
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Em abril de 1991, estreou o Programa legal, comandado por Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães, com direção de Guel Arraes e Belisário Franca. Idealizado por Regina Casé e pelo antropólogo Hermano Vianna, o programa misturava documentário, ficção e humor, e ganhou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria Humor. Na mesma época, Regina Casé atuava no teatro com a peça Nardja Zulpério, monólogo escrito por Hamilton Vaz Pereira e que ficou em cartaz durante cinco anos.
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Em 1992 foi eleita a melhor comediante do ano pelo júri do Troféu Imprensa, realizado pelo SBT, que também premiou o Programa legal como melhor humorístico da televisão. Apesar da grande repercussão, o programa deixou de ser produzido em dezembro daquele mesmo ano. Sua equipe, porém, passaria a produzir o quadro Na geral, exibido pelo Fantástico a partir de 1994. Em dezembro do mesmo ano, a TV Globo transmitiu o especial Brasil legal, que seria a atração seguinte comandada por Regina Casé na emissora.
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O Brasil legal estreou em maio de 1995. Com o programa, Regina Casé viajava o país para mostrar lugares e tipos interessantes ou inusitados, quase sempre anônimos. Criado pelo núcleo de produção do diretor Guel Arraes com o objetivo de explorar a verve humorística da atriz, acabou se tornando uma espécie de documentário semanal de costumes e incluía também viagens ao exterior. O programa foi dirigido por diferentes nomes, como Sandra Kogut, João Alegria, Luis Felipe de Sá, Alberto Renault e Estevão Ciavatta. Pela redação do Brasil legal passaram Pedro Cardoso, Cláudio Paiva, Jorge Furtado, Hermano Vianna, Guel Arraes, entre outros.
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Em 1997, fez uma participação no quadro Vida ao vivo show, apresentado no Fantástico por Luiz Fernando Guimarães e Pedro Cardoso, que daria origem ao programa exibido pela TV Globo entre 1998 a 1999. O término do Brasil legal, em 1998, foi imediatamente seguido da estréia de Muvuca, programa semanal comandado por Regina Casé e produzido pelo núcleo Guel Arraes.
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Muvuca misturava talk-show e reportagens especiais, unindo pessoas de diferentes universos. Famosos e anônimos eram convidados a participarem juntos do mesmo programa. Produzido, gravado e editado em uma casa de 200 m2 no alto do Humaitá, bairro na zona sul do Rio de Janeiro, Muvuca tinha como característica a espontaneidade e informalidade, marcas da apresentadora. Não havia um tema definido por programa, nem um roteiro fixo. A edição final aproveitava as situações mais espontâneas e as melhores informações dos entrevistados.
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Depois de 15 anos sem atuar em novelas, Regina Casé voltou como a Rosalva Rocha de As filhas da mãe (2001), escrita por Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil, com a colaboração de Sandra Louzada. O elenco da novela tinha também Fernanda Montenegro, Raul Cortez, Francisco Cuoco, Tony Ramos, Cláudia Ohana, Andréa Beltrão, Cláudia Raia e Thiago Lacerda, entre outros.
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No ano 2002, Regina Casé fez sua estréia como autora e diretora de televisão, ao lado do diretor Fernando Meirelles, com o episódio Uólace e João Victor, que deu origem ao seriado Cidade dos homens (2002). Estrelado pela dupla de atores Darlan Cunha e Douglas Silva, no papel de Laranjinha e Acerola, o seriado mostrava o cotidiano de dois meninos numa favela carioca e teve outros três episódios assinados por Regina Casé: Tem que ser agora (2003), Pais e filhos (2004) e As aparências enganam (2005).
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Ao longo de sua trajetória na TV Globo, Regina Casé também participou de programas especiais da emissora, como a comemoração dos 25 anos de Os trapalhões, em 1991, e o show anual de Roberto Carlos, em dezembro de 1993, em que representou uma tiete do cantor.

As experiências do Programa legal e do Brasil legal geraram séries educativas, como o Escola legal, dentro do projeto Tele Escola (1996), da Fundação Roberto Marinho, e o Histórias do Brasil legal (1998), para o Canal Futura. A partir de 2001, também para o Futura, Regina Casé e o diretor Estevão Ciavatta, com quem a atriz se casou em 1999, passaram a produzir o programa Um pé de quê?, contando histórias sobre as origens e as características de diversas árvores.

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Também em 2001, Regina Casé apresentou Que história é essa?, especial de fim de ano exibido pelo Canal Futura, no qual abordava histórias ocorridas com pessoas comuns, noticiadas no mesmo dia de acontecimentos históricos. Com parte de sua ação ambientada na Biblioteca Nacional, o especial voltou a ser produzido em dezembro de 2002, quando foi exibido no Fantástico.
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Em 2003, Regina Casé apresentou Cena aberta, de Jorge Furtado, Guel Arraes e da própria Regina, programa produzido pela TV Globo em parceira com a Casa de Cinema, de Porto Alegre. O programa ganhou Menção Especial no Festival Tout Écran, competição Internacional de Filmes e Televisão, na Suíça. A série de quatro episódios foi premiada na categoria Séries, Coleções e Dramas de Longa Metragem. Também levou o prêmio de melhor programa de televisão da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2004, esteve à frente de São Paulo de Piratininga, série de reportagens exibida pelo Fantástico em comemoração pelos 450 anos de fundação da cidade.
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Durante o ano de 2006, Regina Casé comandou um programa de auditório ao ar livre, o Central da periferia, voltado exclusivamente para a produção cultural das regiões menos favorecidas do país. A mesma equipe de produção do Central da periferia era responsável pelo quadro Minha periferia, exibido semanalmente, aos domingos, no Fantástico. Ainda em 2006, atuou pela primeira vez em uma minissérie, Amazônia – De Galvez a Chico Mendes, de Glória Perez, no papel da parteira Maria Ninfa.

Em 2007, com a série de reportagens Minha periferia é o mundo, voltou a apresentar um quadro no Fantástico, focalizando a vida e a produção cultural na periferia dos grandes centros urbanos, agora não só do Brasil, mas do mundo.

Regina Casé é mãe de Benedita, fruto do casamento com o artista plástico Luiz Zerbini.

Em 2.009 foi tema de carnaval.

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LENDA OU VERDADE?

A vitória da Portuguesa da Ilha sobre o Real Madrid

Fabricante de celular do Quênia lança Obama Phone

O telefone de Obama traz apenas recursos básicos como rádio FM e também a frase memorável “Yes, we can” na parte de trás do celular
Obama phone: yes, he can!
A fabricante Mi-Fone, do Quênia, aproveitou a popularidade do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, desenvolveu o mi-205f Obama, conhecido como Obama Phone.

O celular tem apenas recursos básicos como fazer e receber ligações e torpedos SMS e rádio FM. E vem com a tradicional frase que Obama usou como slogan de campanha: "Yes, we can" na parte de trás do celular.

O diretor da fabricante Mi-Fone, Alpesh Patel, declarou ao site Cellular News, que se trata de uma edição limitada e desde janeiro cerca de 5.000 unidades já foram vendidas, por US$ 50 cada.

"Sem dúvida, é uma oportunidade que a empresa não poderia perder", afirmou o diretor da Mi-Fone.

Proposta de criação da World Wide Web completa 20 anos

Em março de 1989, Tim Berners-Lee propôs sistema de hiperlinks.
Surgimento ia acontecer 'mais cedo ou mais tarde', diz coautor de projeto.
Foto: Reprodução

Projeto original da web era 'vago, mas empolgante'.

Há exatos 20 anos, o pesquisador britânico Tim Berners-Lee tornou público o texto que, alguns meses mais tarde, seria responsável pelo surgimento da World Wide Web. Foi no dia 13 de março de 1989 que Berners-Lee, um dos criadores da web, entregou a seu supervisor um documento intitulado "Gerenciamento de informações: uma proposta" (leia na íntegra, em inglês).

O supervisor descreveu o texto como "vago, mas empolgante" e deu autorização para que Berners-Lee seguisse em frente com o projeto.

"Havia algo no ar, algo que ia acontecer mais cedo ou mais tarde", afirmou o ex-engenheiro de sistemas do CERN, Robert Cailliau, que fazia parte da equipe de Berners-Lee. Os dois participaram nesta sexta-feira (13) da comemoração da data no laboratório do CERN.


Berners-Lee e Cailliau criaram a linguagem global do hipertexto - o "http" dos endereços da web - e elaboraram o primeiro navegador de rede (web browser) em outubro de 1990, que era muito parecido com o que ainda usamos hoje em dia.

Foto: Juliana Carpanez/G1

Tim Berners-Lee durante passagem pelo Brasil em janeiro.

"Tudo que as pessoas fazem hoje, blogs e comunidades e essas coisas, era o que estávamos fazendo em 1990, não havia diferença. Foi assim que começamos", conta Cailliau.

A tecnologia da www foi disponibilizada para um uso mais amplo na internet a partir de 1991, depois que o CERN decidiu não prosseguir com seu desenvolvimento, tomando a decisão histórica, dois anos mais tarde, de não cobrar royalties por sua criação.

Cailliau ainda se mostra maravilhado com o desenvolvimento de um meio que permite que o conhecimento seja expandido livremente, pois nunca imaginou que os motores de busca ganhariam a importância que assumiram hoje em dia.

"Um motor de busca é muito centralizado. Já que a web é totalmente descentralizada, eu não poderia prever como as coisas aconteceriam", comenta.

Mas o desenvolvimento comercial da rede irrita, e muito, alguns de seus fundadores. "Há algumas coisas que eu não gosto, como a invasão da propaganda", explica Caillau, que prefere a idéia de um "micropagamento" direto ao fornecedores de informação.

"E ainda há o grande problema da identidade, é claro, a confiança entre a pessoa que consulta e a pessoa que proporciona a página, assim como a proteção das crianças a certos conteúdos", acrescenta.

Berners-Lee, agora pesquisador do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, e professor de ciência da computação na Southampton University, ainda lidera o World Wide Web Consortium que coordena o desenvolvimento da web.

Lynn St. Amour, chefe executiva da Internet Society, explica que a web (rede) ainda é erroneamente confundida com a internet. "A internet é uma vasta rede de redes, interconectadas de muitas formas físicas diferentes, e mesmo assim falando uma linguagem comum", afirma.

"A web é uma coisa - embora influente e muito conhecida - de muitas aplicações diferentes que ocorrem na internet". "A grande realização de Tim Berners-Lee foi reconhecer o poder e o potencial da internet", conclui a cientista.

Planejar a semana aumenta chances na busca do emprego, dizem especialistas

Maior parte das vagas surge quinta e sexta, quando concorrência é menor.
Na segunda-feira, a procura é maior e nem sempre os currículos são lidos.

Foto: Montagem Divulgação/G1

Unidade do Centro de Apoio ao Trabalho no bairro da Luz, em São Paulo: à esq., movimento na segunda-feira; à dir., movimento na tarde de sexta

A prática de investir todas as fichas na procura por emprego na segunda-feira pode não trazer os resultados esperados pelo candidato. Segundo consultores ouvidos pelo G1, muitos currículos enviados neste dia deixam de ser lidos devido à imensa procura. Em compensação, segundo os especialistas, quem manda currículos ou procura centros de recrutamento na quinta e na sexta-feira encontra mais vagas e enfrenta menos concorrência.

Confira lista de concursos e oportunidades

“As caixas de e-mail dos recrutadores ficam lotadas às segundas-feiras de tantos currículos que chegam, e muitos acabam nem sendo lidos”, diz Vanessa Novais, gerente de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos. Segundo ela, ao contrário do que muitos pensam, a maior parte das oportunidades surge às quintas e sextas-feiras.

Por isso, as empresas preferem receber os currículos na quinta-feira para chamar os candidatos na semana seguinte. “Os números comprovam isso. Quem manda currículos quinta e sexta-feira tem mais chances de ser chamado para a entrevista”, ressalta a especialista.

De acordo com Vanessa, além de serem os dias em que mais surgem as vagas, na quinta e na sexta-feira os candidatos que enviam os currículos saem na frente porque a concorrência costuma ser menor.

Domingo

A consultora aconselha os candidatos a responder as vagas publicadas nos jornais de domingo na terça-feira e quarta-feira, buscar vagas nas agências de emprego e nos sites de carreira na quinta e na sexta-feira. Entretanto, os currículos devem ser sempre enviados no período da manhã. O candidato deve sempre levar em conta o prazo estipulado pelas empresas para envio de currículos ou comparecimento a agências de emprego.

Foto: Mariana Oliveira / G1

O vigilante Lourivaldo dos Santos chegou a ficar seis horas na fila da agência na segunda-feira. Alertado por uma atendente, começou a buscar vaga no fim da semana

“Existe a cobrança da família para que comecemos a procurar emprego na segunda-feira, que significa começar a semana tomando uma providência. E muitos passam o domingo assinalando anúncios nos jornais para correr atrás na segunda. Mas o ideal é tirar o domingo para curtir, assinalar os classificados na segunda e correr atrás das vagas na terça”, aconselha.

Vagas chegam no meio da semana

Sidnéia Palhares, gerente da divisão de efetivos da agência de recrutamento Gelre, destaca que "todo dia é dia de procurar emprego". Ela diz, porém, que quem for a agências na quinta ou na sexta-feira tem mais chance do que quem for às segundas.

"Segunda tem maior movimento porque as vagas chegam nas agências no meio da semana e são publicadas nos jornais no domingo. O resultado é que na segunda tem acúmulo de pessoas nas agências de emprego. Quem manda o currículo na quinta ou na sexta tem chance à frente das outras pessoas."

Movimento cai na sexta-feira

Daniela Sampaio da Silva Xavier, supervisora da área de avaliação e monitoramento dos Centros de Apoio ao Trabalho (CAT), da Secretaria Municipal de São Paulo, que fazem intermediação de mão-de-obra, diz que 50% do total de candidatos que passam pelas unidades durante a semana buscam emprego na segunda e na terça-feira, entre 7h e 9h. O restante vai nos demais dias. A sexta-feira é o dia de menor movimento.

“As vagas surgem todos os dias. Muitos empregadores disponibilizam vagas no meio da semana, e em alguns setores há mais vagas na quinta e na sexta-feira. E justamente nesses dias o movimento cai bastante nos centros”, diz. Ela indica que os candidatos optem por ir às unidades do CAT no período da tarde, quando o movimento é menor.

A supervisora aconselha ainda os candidatos a planejar a busca de trabalho para a semana toda, dividindo os dias entre elaborar e atualizar o currículo e depois distribuí-los, seja pessoalmente nas empresas e agências de recrutamento ou cadastrando em sites.

“Não se deve mandar todos os currículos na segunda-feira, mesmo porque muitas empresas costumam tirar esse dia para fazer suas reuniões internas”, explica Daniela.

Busca todos os dias

O vigilante Lourivaldo dos Santos Souza, de 29 anos, está procurando trabalho há oito meses. Afirmou que sempre procurava emprego às segundas, por achar que era o dia com mais vagas, mas foi alertado por uma atendente que sexta era um dia melhor. "Antes, eu ficava esperando mais de seis horas, das 9h até as 16h. No primeiro dia que vim na sexta, não peguei fila."

Altenir Ferreira Silva, de 36 anos, diz que procura emprego todos os dias

Morador da Zona Leste de São Paulo, o vigilante disse que costuma procurar emprego quase todos os dias em agências públicas, privadas e diretamente nas empresas.

Altenir Ferreira Silva, de 36 anos, morador de Francisco Morato, na Grande São Paulo, disse que nunca se preocupa com o dia na hora de buscar a vaga. "Coloco a melhor roupa e saio batendo de porta em porta."

Há quatro meses buscando emprego como vendedor ou motorista, disse estar preocupado com demissões e fechamento de vagas por conta da crise. Mesmo assim, afirmou que não desistirá. "São Paulo dá oportunidade para todos. Se não dá hoje, dá amanhã."

Após acidente, finlandês coloca pen drive na ponta do dedo

Prótese removível tem acessório com capacidade de 2 GB.
Jerry Jalava perdeu parte do dedo ao cair de moto, no ano passado.
Foto: Reprodução

Blog de tecnologia Gizmodo publicou as fotos de Jerry Jalava e seu implante.

Um finlandês que perdeu parte do dedo anular em um acidente de moto no ano passado decidiu fazer o implante de um pen drive disfarçado de prótese no local. O programador de softwares Jerry Jalava contou em seu blog que tudo começou quando se chocou com um animal em uma estrada. Após a batida, o homem deslizou no chão por quase 60 metros, e sua mão esquerda ficou sob a moto.

"Quando a moto parou, me levantei. Tirei capacete e luvas. Comecei a falar palavrões e, quando tentei tirar um cigarro do bolso, percebi que estava sem uma parte do dedo", escreveu. Jerry foi levado a um hospital de Helsinque, onde passou por cirurgia na mão. No entanto, os médicos não conseguiram salvar seu dedo anular esquerdo.

"A história poderia ter um final muito pior. Acho que sobrevivi com o mínimo de ferimentos graças aos equipamentos de segurança", disse.

Recuperado, o programador voltou ao hospital e pediu que fabricassem uma prótese de borracha para seu dedo. E foi de um médico a ideia de implantar um pen drive na prótese, proposta aceita imediatamente por Jerry.

Foto: Reprodução

Prótese removível tem acessório com capacidade de 2 GB.

A história só foi divulgada recentemente. Um site de design e tecnologia publicou uma fotomontagem que mostrava um dedo que tinha uma entrada USB na extremidade. A imagem pretendia ilustrar a integração entre o homem e a tecnologia. Jerry, então, mandou uma mensagem, acompanhada por algumas fotografias. "Na realidade, já tenho um dedo-USB", disse.

Em poucas horas, o finlandês recebeu uma grande quantidade de e-mails e acabou usando seu blog para explicar como funcionava a prótese. "Trata-se de um implante desmontável, com um pen drive de 2 GB. Quando tenho que usá-lo, simplesmente deixo meu dedo no computador", explicou.

Com pouca ajuda do governo, viúvas iraquianas enfrentam dificuldades

Número de viúvas aumentou drasticamente após seis anos de guerra.
Presença delas nas ruas se tornou um símbolo do colapso iraquiano.
Foto: Johan Spanner/The New York Times

Trailers de Al Waffa, o Parque dos Agradecidos, um dos poucos programas de ajuda disponíveis para as cerca de 740 mil viúvas iraquianas

Suas irmãs gêmeas foram mortas tentando fugir de Fallujah em 2004. Depois, seu marido foi morto por um carro-bomba em Bagdá logo depois de ela saber de sua gravidez. Quando suas próprias filhas gêmeas tinham cinco meses de idade, uma delas foi morta por um explosivo colocado num mercado em Bagdá. Agora, Nacham Jaleel Kadim, 23 anos, mora com sua filha que restou num espaço para trailers dedicado a viúvas da guerra e suas famílias, numas das partes mais pobres da capital do Iraque.

Isso faz dela uma pessoa de sorte. O local, chamado de Al Waffa, ou "Parque dos Agradecidos", está entre os poucos programas de ajuda disponíveis para as cerca de 740 mil viúvas iraquianas. Ele abriga 750 pessoas.

Como o número de viúvas aumentou drasticamente após seis anos de guerra, a presença dessas mulheres nas ruas da cidade, implorando por comida ou como potenciais recrutas por insurgentes, se tornou um símbolo problemático do colapso da auto-suficiência iraquiana.

Foto: Johan Spanner/The New York Times

Ruqiyah Abdelaziz perdeu o marido por causa do conflito no Iraque

Mulheres que perderam seus maridos antes eram cuidadas por um sistema de apoio a família, por vizinhos e mesquitas. No entanto, à medida que a guerra continua, o governo e organizações civis afirmam que as necessidades dessas mulheres agora ultrapassam a ajuda disponível, representando uma ameaça à estabilidade das delicadas estruturas sociais do país.

Sem mudança

Com a economia em dificuldades, dependente quase que inteiramente do preço do petróleo bruto, e com o governo preocupado com reconstruir o país e sufocar a violência sectária, oficiais reconhecem que pouca coisa deverá mudar no curto prazo.

"Não podemos ajudar a todos", disse Leila Kadim, diretora administrativa do Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais. "São muitos".

Foto: Johan Spanner/The New York Times

Ahmed Hassan Sharmal, 58, e os parentes com quem vive no parque Al Waffa

Entre mulheres iraquianas com idade entre 15 e 80 anos, estima-se que uma em cada onze seja viúva, apesar de oficiais admitirem que esse número nada mais é que uma suposição, dada a violência contínua e o deslocamento de milhões de pessoas. Um relatório das Nações Unidas calculou que, durante o auge da violência sectária, em 2006, 90 ou cem mulheres se tornavam viúvas a cada dia.

Situação precária


Em grandes cidades como Bagdá, a presença de viúvas de guerra é difícil de ser ignorada. Cobertas em abayas (túnicas pretas), elas se arrastam através dos carros parados nos postos de controle de segurança, pedindo dinheiro ou comida. Elas esperam em fila do lado de fora das mesquitas para receber cobertores de graça, ou reviram montes de lixo jogados nas ruas. Algumas moram com seus filhos em espaços públicos ou nos banheiros de postos de gasolina.

Membros de agências de serviço social falam sobre viúvas forçadas a "casamentos temporários" – relações permitidas pela tradição xiita, geralmente baseadas em sexo, que podem durar de uma hora a vários anos – a fim de obter ajuda financeira do governo, religiosa ou de líderes tribais.


Outras viúvas de guerra se tornaram prostitutas. Algumas se juntaram à insurgência em troca de pagamentos regulares. As forças armadas iraquianas estimam que o número de viúvas que se tornaram mulheres-bombas pode ter crescido a dezenas.

Nas últimas semanas, mesmo com o governo formando comissões para estudar o problema, o poder público iniciou uma campanha para prender mendigos e sem-teto, incluindo viúvas de guerra.

Comoção e ações políticas


A questão explodiu na opinião pública de formas pouco comuns nas últimas semanas. Quando um jornalista iraquiano atirou seus sapatos no presidente Bush, em dezembro, ele gritou que o fazia em nome das viúvas e dos órfãos de guerra. Durante recente a campanha eleitoral provincial, comícios políticos contavam com músicas comoventes sobre o sofrimento das viúvas.

No entanto, esses sentimentos ainda devem ser traduzidos em ações políticas.

Esforços para aumentar a pensão paga pelo governo às viúvas – atualmente, cerca de US$ 50 (cerca de R$ 120) por mês e um adicional de US$ 12 (R$ 29) por filho – foram protelados. Para efeitos de comparação, o preço de um container de cinco litros de gasolina, usado para carros e para geradores caseiros, custa cerca de US$ 4 (quase R$ 10).

Ainda assim, somente cerca de 120 mil viúvas – aproximadamente uma em cada seis – recebem qualquer tipo de ajuda governamental, segundo dados do governo. As viúvas e seus defensores afirmam que, para receber benefícios, elas devem ter ligações políticas ou concordar com casamentos temporários com homens poderosos que controlam a distribuição dos recursos do governo.

"Isso é chantagem", disse Samira al-Mosawi, presidente do comitê para assuntos da mulher no parlamento. "Não temos lei para tratar essa questão. As viúvas não precisam de um apoio temporário, mas de uma solução permanente".

O plano mais recente, proposto por Mazin al-Shihan, diretor do Comitê de Deslocamento de Bagdá, um órgão municipal, é pagar aos homens para se casarem com as mulheres. "Não existe nenhum esforço sério por parte do governo nacional de resolver esse problema, então eu apresentei minha própria proposta", disse ele.

Quando questionado sobre o motivo pelo qual o dinheiro não deveria ser entregue diretamente às mulheres, al-Shihan riu.

"Se déssemos o dinheiro às viúvas, elas o gastariam de forma insensata, pois não têm instrução e não sabem nada sobre orçamento", ele disse. "Porém, se encontrássemos um marido para elas, vai haver alguém responsável por ela e pelos filhos pelo resto da vida. Isso está de acordo com nossa tradição e nossas leis".

Abdulalah F. Alafar, administrador do Centro Maryam de Caridade para as Crianças em Badgá, contou ter ficado tão frustrado com a falta de apoio governamental que começou a se distanciar de viúvas de guerra. Ele planeja fechar completamente sua organização este mês.

"Se a situação piorar, vamos ficar como a Índia", ele disse. Questionado sobre as prioridades do governo, ele acrescentou: "Eles estão ocupados construindo fontes públicas, apesar de não termos água na torneira".

Vida destruída


O local de trailers, no distrito de Al Shaab, em Bagdá, foi aberto há quatro meses. Seus 150 trailers de alumínio idênticos ficam em estreitamente enfileirados em meio a uma ampla área encharcada, a parte exterior deles já afetada pelos ventos de areia.

A alguns passos do trailer de Kadim, através de um caminho lamacento, Ahmed Hassan Sharmal, 58 anos, e sua família de 30 pessoas estão se mudando para os trailers número 39 e 40. Três de suas noras são viúvas. Crianças sem pais parecem preencher cada cantinho do trailer, brincando e rindo, enquanto suas mães se perguntam onde todos vão dormir.

Sharmal, que é xiita, perdeu três filhos para a violência sectária na província de Diyala, que foi um centro para a insurgência sunita, durante um período de dez meses em 2006.

Um filho, médico, foi morto num estacionamento enquanto caminhava em direção ao seu carro. Outro morreu depois que atiradores balearam a todos num campo de futebol. O terceiro, policial, recebeu um tiro atrás da cabeça enquanto caminhava para o trabalho.

Jinan, 25 anos, era casada com o médico. Ela não tem dinheiro e dispõe de pouca liberdade. Um de seus cunhados, ex-policial desempregado, planejava se casar com ela, um arranjo feito pelos cunhados. Enquanto conversávamos, seu filho de quatro anos se agitava no colo da sogra dela.

Em breve, Jinan não será mais uma viúva. Porém, ela se recusa a olhar para o homem escolhido para ser seu marido. Ela abaixa a cabeça como se fosse chorar. E a conversa prossegue com os outros, sem a participação dela.

Criado como ‘filial', grupo palestino Hamas ganhou força com atentados

Grupo surgiu como 'braço armado' da Irmandade Islâmica.
Ajuda aos pobres e negação do Estado Israelense foram bandeiras.
Foto: Mohammed Abed/AFP

Mulheres muçulmanas usam faixas com o emblema do Hamas em passeata a favor do grupo em 2003, na Cidade de Gaza

Após ter vencido as eleições para o Conselho Palestino, em 2006, o grupo palestino Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) passou a ser um dos principais atores no contexto do conflito entre palestinos e Israel no Oriente Médio.

Com histórico de ataques armados e políticas populistas e sem nunca ter reconhecido a existência do Estado de Israel, o Hamas enfrentou uma verdadeira batalha com o partido rival Fatah para não ter a vitória suprimida. Tomou a Faixa de Gaza e conseguiu exercer por lá sua vitória, apesar das pressões de Israel e das potências ocidentais para que abdicasse do poder.

Entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, o Hamas foi pivô da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, uma represália pelo lançamento constante de foguetes contra o território israelense. A invasão deixou mais de mil mortos palestinos e destruiu cidades e instalações de governo no território.

Israel reluta em negociar com o grupo, que é considerado terrorista pelos EUA e outras potências internacionais. Todas as negociações são feitas por intermédio do Egito.

Começo

A história do Hamas tem origem na Irmandade Islâmica, movimento fundamentalista estabelecido em 1928, no Egito, e que deu origem a quase todos os movimentos políticos muçulmanos do Oriente Médio. Seu objetivo primordial era estabelecer regimes religiosos nos países. Em 1946 ele abriu uma 'filial' palestina e começou a operar nas principais cidades.


A primeira Intifada ('revolta') palestina, em 1987, deu maior força ao grupo, que decidiu criar uma organização separada apenas para combater os israelenses. Assim foi criado o Hamas. Um de seus fundadores mais famosos e líder espiritual do grupo foi o xeque Ahmed Yassin, que morreu em 2004, aos 66 anos, em um ataque na mesquita em que orava. Muitos de seus financiadores eram ricos homens de negócios muçulmanos que estavam fora da região.


Aos poucos, o grupo começou a ganhar espaço no contexto regional. Percebendo a dificuldade que teriam em atingir objetivos ambiciosos, como o estabelecimento de um estado islâmico palestino, seus líderes adotaram metas de curto prazo, minimizaram a religiosidade no discurso e enfatizaram as medidas sociais. Essas, aliás, foram responsáveis pela fama - e muitas vezes apoio - do grupo entre os palestinos. As áreas mais carentes dos territórios passaram a receber hospitais, escolas e pontos de distribuição de alimentos.

Em 1993, o Hamas elaborou uma 'estratégia' na qual deixava claro que não lutaria fora do território palestino e que a chamada 'guerra santa' seria a principal forma de combate e resistência contra o 'inimigo' - no caso, o Estado de Israel.


Segundo Khaled Hroub, autor de “Hamas – um guia para iniciantes” (ed. Difel), a estrutura hierárquica do grupo é composta basicamente de um Conselho Consultivo, que delimita sobre as estratégias do movimento e que tem membros eleitos por representantes locais. O Conselho, por sua vez, escolhe quem irá compor o Gabinete Político (entre 10 e 20 pessoas) que lida com temas do cotidiano e cria comitês específicos para cada assunto.


Na primeira metade da década de 1990, o Hamas adotou a tática de ataques suicidas, que afirmava serem ações em represália às mortes de civis palestinos. Muitos afirmam que esses atentados são os responsáveis pelas dificuldades em levar adiante o processo de paz com Israel firmado nos Acordos de Oslo, de 1993.

Segundo o livro de Hroub, o primeiro ataque ocorreu em 1994, em retaliação á morte de palestinos que oravam em uma mesquita de Hebrom.

Militante mascarado do Hamas sobe na mesa da sala de segurança, no dia da tomada de Gaza, em 14 de junho de 2007

De acordo com a rede BBC, somente entre fevereiro e março de 2006 o Hamas matou 60 israelenses como vingança pela morte de Yahya Ayyash, o fabrincante de bombas do grupo.

A vitória política

Em 2005, o Hamas tomou a decisão de se candidatar para as eleições do Conselho Palestino, o que causou mudanças no movimento, que precisou se politizar. Nas eleições de 2006, o grupo venceu com quase 60% dos votos, surpreendendo a todos.

Entre os motivos apontados para a derrota do opositor Fatah estavam a corrupção da Autoridade Palestina e as dificuldades no acordo de paz com Israel. Nem as potências ocidentais, nem os israelenses e muito menos o Fatah gostaram da nova situação política e passaram a exigir que o grupo reconhecesse Israel.

Em 2007, as tensões entre o Hamas e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, homem do Fatah, chegaram a um ponto extremo. Em enfrentamentos na Faixa de Gaza, muitos morreram, e o Hamas expulsou apoiadores do Fatah, que fugiram para a Cisjordânia. O resultado foi uma verdadeira divisão política do território palestino, com o Hamas controlando a Faixa de Gaza e o Fatah mantendo o governo da reconhecida Autoridade Palestina sobre a Cisjordânia.

Casa de Afonso Alves é roubada, e atacante tem prejuízo de R$ 160 mil

‘Infelizmente, a violência está presente em todos os cantos do mundo e não é uma exclusividade brasileira’, diz atacante do Boro
Wagner Augusto/Globo Esporte

Afonso Alves tem prejuízo de R$ 160 mil

O atacante brasileiro Afonso Alves, do Middlesbrough, teve um final de sábado infeliz. Ao retornar para sua casa, localizada em Yarm, cidade localizada no nordeste da Inglaterra, percebeu que havia sido vítima de um furto.

Os ladrões entraram na residência do ex-xodó de Dunga e roubaram vários objetos de valor, tais como joias, computadores, camisas do Boro e da seleção brasileira, documentos, pares de tênis, além de cerca de 200 libras esterlinas. De acordo com o jornalista mineiro Caio Ziller, que está hospedado na casa de Afonso, o prejuízo estimado com os produtos roubados chega a 50 mil libras (cerca R$ 160 mil).

- Até o passaporte do atleta foi levado. Também perdi meu notebook e alguns objetos pessoais - disse Ziller.

Afonso saiu de casa às 14h15 (horário local) para participar do jogo em que o Middlesbrough empatou por 1 a 1 com o Portsmouth, em partida válida pela Premier League. Logo depois, Caio Ziller e Alex Martins, irmão do jogador, saíram para o estádio e deixaram a casa sozinha. Quando todos retornaram da partida, por volta das 18h, encontram um cenário desolador.

A polícia da cidade trabalha com a hipótese de que o assalto foi planejado por uma quadrilha especializada nesse tipo de delito, pois não há sinais de arrombamento na residência. Afonso lembra que vários outros atletas renomados já foram vítimas de roubos semelhantes.

- O Lucas e o Gerrard também tiveram suas casas roubadas no ano passado, além de dois jogadores do Manchester United. Infelizmente, a violência está presente em todos os cantos do mundo e não é uma exclusividade brasileira - observou Afonso.

Refúgio de paz

Ambiente personalizado: O que diferencia o seu quarto dos demais?

Um canto de harmonia, um abrigo localizado no sótão de uma casa no Alto de Pinheiros. Com direito a telhado de duas águas, janela que dá para o jardim e clima de total aconchego com os tons branco e verde. Assim é o quarto da designer gráfica Adriana Moraes, 43 anos, casada e mãe de quatro filhos.

Há dois anos ela reformou a casa e transformou o antigo sótão de 7 x 4 m - que já teve várias funções - em quarto para o casal. 'No começo, fiquei um pouco preocupada, pois o banheiro fica na parte de baixo, onde hoje funciona nosso home office, mas a adaptação foi total', conta. 'Aqui é o meu cantinho de silêncio.'

Para a cama box, Adriana pediu a uma marcenaria que fizesse uma cabeceira de madeira laqueada branca com nichos em uma das laterais, servindo de criado-mudo. Em cima do móvel, ainda há lugar para objetos de decoração. Uma escada de madeira, também laqueada, separa o refúgio do escritório--biblioteca. 'Estou feliz, pois acredito que encontrei a solução ideal para esta parte da casa', completa.

O sótão foi transformado em um lugar íntimo e tranquilo


Entre a janela e a cama box há uma criativa cabeceira de madeira laqueada, R$ 3.215, executada pela mesma marcenaria do escritório. Os nichos em uma das laterais funcionam como um criado-mudo e abrigam objetos da Coisas da Doris. Manta e porta-travesseiros Blue Gardenia

O escritório é o primeiro ambiente avistado ao acessar a suíte do casal, que tem piso de cumaru. Toda a marcenaria foi executada pela Remoplan e custou R$ 15.730, incluindo o tampo de vidro que virou mesa. A cadeira é da Tok & Stok. Cadernos e



Nichos sob a mesa ajudam a organizar a papelada e os materiais de escritório. Uma pequena estante com portas de correr embutida na parede guarda os livros

Mais nichos aproveitam o espaço sob a escada e ajudam na organização do ambiente

Detalhe do lustre no teto do sótão

Feira de artigos de luxo mostra carro que corre a 335 km/h

Vulca S é oferecido ao preço de 400 mil euros.
Apenas dez unidades do veículo foram produzidas.

Foto: Vincenzo Pinto/AFP

O carro esportivo Vulca S é exibido em uma feira de luxo realizada em Vicenza, na Itália. O cupê para quatro pessoas teve apenas dez unidades produzidas ao preço de 400 mil euros (US$ 516 mil) cada uma. O carro leva um motor 5,8 litros V10 de 630 cv de potência, capaz de atingir a 335 km/h. (Foto: Vincenzo Pinto/AFP)

Foto: Vincenzo Pinto/AFP

Por dentro do carro motorista encontra muito luxo e conforto

Por onde andam os Goonies?

Clássico dos anos 80 produzido por Spielberg conquistou jovens com as histórias fantásticas de sete crianças

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Além do videogame, uma das diversões dos adolescentes nos anos 80 e 90 era sentar em frente à TV para assistir – no videocassete ou na Sessão da Tarde – às aventuras de sete crianças em busca de um tesouro de piratas. É raro um adulto que foi criança naquela época e não tenha assistido ao filme “Os Goonies” (1985), mais de uma vez.

Produzido por Steven Spielberg, o filme virou sucesso mundial e eternizou personagens como Mikey Walsh, Bocão, Sloth (o horrendo, porém adorável monstro que virou amigo do Gordo) e o pirata Willie Caolho. A canção "Goonies 'R' Good Enough", interpretada por Cindy Lauper, também se tornou um clássico.

Hoje, 24 anos depois de lançado, “Os Goonies” ainda reúnem fãs pelo mundo. Na Finlândia, eles são conhecidos como "Arkajalat". Na Sérvia, "Gunisi". Na Suécia, "Dödskallegänget". O grupo possui até um site oficial, onde é possível contactar outros “goonies”, comprar camisetas e outros itens promocionais, e ainda fazer o famoso juramento do grupo.

. Assista a trechos de "Os Goonies" ao som de Cindy Lauper

Veja por onde anda cada um dos atores!

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Sean Astin

Sean Astin (Mikey Walsh)

Filho dos atores John Astin e Patty Duke, Sean foi um dos integrantes de “Os Goonies” que mais se destacou após o filme. Participou da trilogia de “Senhor dos Anéis”, de alguns episódios da série “24 horas” e outros filmes com alguma projeção. Formou-se em História pela UCLA. Sean é casado e tem três filhas.

Corey Feldman (Clark "Bocão" Devereaux)

É um dos ícones adolescentes dos anos 80. Participou de mais de 50 filmes ao longo de sua carreira, como “Garotos Perdidos”, “Sem licença para dirigir” e “Conta Comigo”. No entanto, hoje está afastado das telas para poder se dedicar à banda The Truth Moment e ao teatro. Casou-se duas vezes, uma delas com Vanessa Marcil, atriz figurinha fácil em seriados americanos. Tem um filho pequeno, Zen, do casamento com Susie Sprague.

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Jonathan Ke Quan

Jonathan Ke Quan (Richard "Dado" Wang)
O garotinho vietnamita cheio de traquitanas de “Os Goonies” virou o mascote de Harrison Ford em “Indiana Jones e o Templo da Perdição”. Quando cresceu, porém, foi para trás das câmeras, atuando como treinador de artes marciais em filmes como X-Men


Jeff Cohen (Lawrence "Gordo" Cohen)
O gorducho Cohen arrancou muitas risadas com seu jeito atrapalhado em “Os Goonies”. Mas sua carreira artística não deslanchou. Hoje ele é um advogado da área de entretenimento e eventualmente produz filmes independentes.

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Josh Brolin

Josh Brolin (Brand Walsh)
Josh Brolin era Brand Walsh, o galãzinho do filme. O ator fez diversos filmes desde então, inclusive sucessos como “Onde os fracos não têm vez”, dos irmãos Cohen, e “Melinda e Melinda”, de Woody Allen. Também participa do filme “Milk”, com Sean Penn, e interpreta George Bush em “W”, de Oliver Stone.

Kerri Green (Andy Carmichael)
Namoradinha de Brand, Kerri era a cheerleader de “Os Goonies” e salvou o grupo de cair de um penhasco ao tocar um piano feito de ossos. Participou de series como “Law and order”, “ER” e “Louco por você”, com Helen Hunt.

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Martha Plimpton

Martha Plimpton (Stef Steinbrenner)
Modelo e atriz, Martha interpretou a adolescente ranzinza no filme. Ficou também conhecida por seu namoro com River Phoenix, ídolo dos anos 80 e 90 que morreu precocemente de overdose. Atualmente, escreve peças de teatro, mas de vez em quando dá pinta em alguns seriados como “ER”.

John Daniel Matuszak (Sloth)
John interpretou o feioso, mas adorável monstrinho do filme, Sloth. Sua maquiagem demorava cinco horas para ficar pronta. Antes de ser ator, ele era jogador de futebol americano, conhecido como “Tooz”. Morreu de ataque cardíaco, em 1989, possivelmente por excesso de anabolizantes.